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Por hortas urbanas e plantio de árvores nos terrenos adjacentes à Estrada dos salgados

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Os abaixo assinados vêem requerer:

 

 1) a limpeza dos terrenos em termos de lixo (resíduos sólidos) no terreno (que ainda são bastantes...) mas também da ribeira/regato que atravessa o terreno adjacente à estrada dos salgados e flui (mais ou menos, consoante a a peripitação ou descargas na ribeira) desde a Brandoa. Em muitas ocasiões, no verão, o cheiro que a ribeira emana é nauseabundo!

 

2) Reservar metade destes terrenos (tanto o da esquerda como o da direita, sendo que um, no entanto, pertence ao ministério da agricultura como centro de reprodução animal) para hortas biológicas com água canalizada e cerca em toda a volta (que tornem visivéis mas invioláveis as hortas por individuos estranhos às mesmas). Junto ao centro comercial Colombo o projecto de hortas urbanas está a ser um sucesso e é apreciado de forma geral por todos, além de ser nas actuais condições económicas uma ajuda ao orçamento familiar de quem as cultiva.

 

3) Reservar a outra metade para vegetação natural/espontânea, reforçada por reabilitação/plantio de algumas espécies autóctones e tipicas deste tipo de terreno (e do terreno em questão); cardo Mariano, malvas, poejo, etc.

As alterações climáticas que o mundo atravessa clamam por soluções urgentes e sérias da parte dos políticos e industriais e até população em geral, mas uma das coisas que a população em geral e em particular aqui no caso deste tipo de terrenos baldios (ou ao abandono), pode fazer é plantar árvores. O ideal aliás é que neste terreno de vegetação espontânea (vedado ou guardado para que possa permanecer limpo, ou pelo menos seja limpo com regularidade) se plantem árvores de espéces mais raras mas autóctones como os Quercus em geral, o teixo, até, porque não: azinheiras? mesmo nas hortas o regulamento indicaria a obrigatoriedade de plantar pelo menos uma árvore de fruto (que também pode ser de frutos secos como por exemplo uma nogueira ou aveleira etc)

 

4)  Neste terreno quem passear os cães (sendo permitido) tem que apanhar os dejectos feitos pelos mesmos sob risco de coima ou ficar impedido de voltar ao terreno e que este aviso bem como o da proibição de deixar os cães urinar junto às hortas (e sobre o que lá está plantado) deveria ser bem visivel a todos numa espécie de out-door ou placa de madeira enorme. Outros animais de cariz mais rural que por ali se vêem por vezes como ovelhas ou cavalos também podem circular dado que se pretende um ambiente rural em plena cidade. No entanto nesses casos convém a câmara municipal ou os donos dos animais reabilitarem o terreno em termos de nutrientes e vegetação para se evitar a erosão do terreno.

 

5) poderia existir também um pequeno lago, sem cimento ou materiais afins: o mais natural e integrado na paisagem, possivel, de modo a atrair ainda mais biodiversidade e dar beleza ao local.

 

6) Garantia de não mais cimento (não mais construções, sejam prédios seja o que for, nestes terrenos ou outras estructuras metálicas desnecessárias, precisamos é de espaços verdes naturais para respirar e naturais não inclui os relvados estéreis do ponto de vista da biodiversidade e que gastam imensa água: o que, sobretudo agora, é impensável e incorrecto)

 

7) Nos terrenos do Beco actor Paulo Renato na Venda Nova já existem boas hortas mas informais, é um bom terreno e seria excelente fornecer também aí o serviço de água canalizada (paga por quem a utiliza claro) e ajeitar os lotes, vedá-los com estética e segurança e fazer o mesmo que nos da estrada dos Salgados, devolvendo-os a quem os cultivava e outros candidatos aos lotes. Nas hortas biológicas perto do colombo paga-se uma renda (não sei ao certo de anual se mensal) ainda que aqui se faça o mesmo, eventualmente, que seja uma renda quase simbólica: dada a situação do país, de haver muita gente pobre, com magras reformas ou desempregada e que se já cultivavam os terrenos gratuitamente (o que acabava por ser útil pois não se tornam lugar de vazamento de lixo ou vandalismo) seria agora penalizar, em vez de beneficiar e fazer o bem, obrigar a pagar por algo que sempre obteve gratuitamente sem estar a fazer mal a ninguém, antes pelo contrário: quem acabava por prestar um serviço de graça ao bairro. Nem percebo bem porque se há-de pagar renda: tratam-se de baldios e os que não são há que atender ao facto de o sector e lobby da construcção civil estar em crise (toda a população tem essa ideia: de que é um lobby). Estes agricultores urbanos guardam e arranjam o espaço, usam a sua própria água e nada disso mudaria a não ser passarem a ter água canalizada que pagariam pela quantidade utilizada claro, logo poupam aos cofres do estado e autarquia em termos de projectos paisagisticos (com todas as despesas que isso implica), em termos de cuidados posteriores com o resultado desses projectos e ainda é uma medida popular: só vantagens ao que me parece.

 

8) Apesar de pessoalmente, a autora desta petição não deixar de apreciar bons trabalhos feitos pela autarquia actual há sempre mais a fazer e também seria útil haver um circuito contínuo, sem interrupções, em terra batida ou uma ciclovia contínua que atravessasse grande parte da cidade da Amadora podendo até estender-se para Queluz por exemplo para estimular o desporto: caminhada, corrida e o uso de bicicleta: não digo dentro dos tais terrenos da Estrada dos Salgados mas quer estas estructuras quer clubes de tertúlia e convivio de idosos e jovens, espaço para associações exporem trabalhos, artigos de angariação de fundos ou se reúnirem em torno de objectivos e novas associações são outras iniciativas que podem ser muito úteis mas que desconheço (excepto no apoio ao associativismo) se a câmara municipal já está a trabalhar em projectos semelhantes e em que moldes; em todo o caso fica a sugestão.  Esta petição é importante para a humanização da vida nas cidades, para a sua qualidade de vida, corresponde a uma tendência geral europeia sobretudo em países mais avançados , é uma boa medida ambiental, popular e que no fundo corresponde a um anseio de quem vive em grandes cidades: mais qualidade de vida. As hortas são também uma ajuda a nivel da economia familiar sobretudo em tempos de crise. Aqueles terrenos não podem continuar ao abandono, em erosão, com uma ribeira suja, estructuras abandonadas, com lixo espalhado pelos terrenos. Obrigada pela atenção dispensada.

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Patrícia C. T. http://guerreiros-da-paz.blogspot.com

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