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Jorge Jesus Fora

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 Todos sabemos como foi a época do Benfica em 2009/10. Um campeonato após cinco anos de jejum e mais uma Carlsberg Cup depois daquela conquistada com Quique Flores, com uma grande vitória sobre o FCPorto por 3-0. Sem contar com os inúmeros campeonatos e taças amigáveis ganhos. Foi uma época gloriosa, para alguns a melhor no novo século.

 

 No entanto registaram-se alguns erros que acabaram por passar despercebidos no meio da euforia das goleadas. Nomeadamente o jogo frente ao Liverpool em Anfield Road, em que o Benfica entrava com uma vantagem de 2-1 conseguida no Estádio da Luz. Jesus, em vez de aproveitar o pendor ofensivo que o Liverpool teria de apresentar e jogar em contra-ataque, decidiu ser ele atacar, mexendo profundamente na equipa e no seu esquema táctico. As consequências dessa mentalidade foram bastante expressivas (derrota por 4-1) e resultaram na eliminação da equipa da Liga Europa. Penso que não sou o único quando digo que o Benfica tinha capacidade mais que suficiente para vencer ou pelo menos chegar mais longe na competição. E não me digam que era só mais uma competição. A vitória na Liga Europa levar-nos-ia a uma presença na Supertaça Europeia, o que, além de prestígio, nos daria mais uns prémios monetários que iriam concerteza contribuir para uma melhoria da situação financeira do clube. 


  E então começou a época 2010/11. Vimos jogadores muito importantes a sair do clube, por verbas que deixam muito a desejar. Foram contratados jogadores com muito potencial mas que tinham de provar os valores pelos quais foram transferidos. Mas isto não é responsabilidade de Jorge Jesus, verdade seja dita. Apesar de eu não acreditar que o treinador não dá o seu aval na contratação dos jogadores.

 

 A pré-época foi algo insípida. Com resultados bons e maus, que mostravam a instabilidade da equipa. Já se sentia que esta época iria ser bem diferente da época dourada da qual saíamos. Já nenhum jogador parecia o mesmo, nem se sabia que se poderia esperar deles.

 

 Então chegou o início da época desportiva, o qual apenas pode ser avaliado como desastroso. Uma derrota contra os nossos eternos rivais para a Supertaça, e duas derrotas consecutivas no início da época, frente à Académica e Nacional. Depois veio um período mais agradável, onde derrotámos os nossos rivais de Lisboa por 2-0 e o vice-campeão nacional por 1-0. No entanto, a nossa prestação na Liga que Jesus tinha dito que queria ganhar estava a ser bastante insuficiente, com a nossa equipa a conceder derrotas de 2-0 nos campos quer do Lyon, quer do Schalke. Mas então veio um jogo atípico. O Benfica ganhava 4-0 em casa frente ao Lyon, fazendo uma exibição quase ou mesmo perfeita. Mas aí Jesus mexeu completamente com o mei-campo tirando pedras essenciais na transição defesa-ataque e pondo jogadores em adaptação ao jogo do clube. E aí aconteceu o inimaginável. em 15', o Lyon marcou 3 golos reduzindo a desvantagem para 1 golo apenas, e também penso que não estou sózinho quando digo que se o jogo continuasse mais 5 minutos, conseguiria empatar. Mas o pior estava para vir, 5 dias depois, na cidade Invicta.

 

 O Benfica deslocava-se ao Estádio do Dragão com uma desvantagem de 7 pontos para o Porto, que registava uma época imaculada e com futebol apelidado de ser de grande qualidade. No entanto, se o Benfica conseguisse a vitória, relançaria completamente as contas do título, se é que já estavam lançadas, e, desta forma, aumentava o seu moral, baixando completamente o do adversário. O que aconteceu foi que Jorge Jesus fez valer a sua alcunha de "Mestre da Invenção" ganha em Liverpool 7 meses antes, e mexeu mais uma vez em peso na equipa. Sentou Saviola e pôs Salvio a jogar ao lado de Alan Kardec, e jogou com dois médios centro, Carlos Martins e Javi Garcia. E, para anular o poder de Hulk, em vez de deixar Coentrão na sua posição natural, decidiu pôr David Luiz como defesa-esquerdo adaptado e chamr Sidnei. O Benfica entrava então em campo com medo do adversário, o que André Villas-Boas e Pinto da Costa e todos os deptos e jogadores do Porto acabaram por agradecer. David Luiz não conseguiu travar Hulk como já se esperava, e sem Saviola e com o meio-campo desfigurado o Benfica quase nem chegou à baliza de Helton. O jogo acabou com um resultado histórico de 5-0, humilhante para todos os Benfiquistas do mundo. E nem ainda 3 semanas depois os adeptos tinham engolido esta derrota, já o Benfica se deslocava a Telavive jogar a "finalíssima", como Jesus lhe chamou, frente ao Hapoel. Entrávamos em campo com tudo, e com Cardozo de volta, o jogo prometia. Mas Jesus preferiu pôr de início o seu pupilo preferido, Kardec, e deixar o melhor e único verdadeiro avançado matador do Benfica no banco. Pôs a equipa a jogar de uma maneira estranha e com os jogadores desligados do resto da equipa, e isso aliado ao azar e falhas na concretização resultaram noutro resultado humilhante, que resultou na eliminação do nosso clube da maior liga europeia e pôs a qualificação para a Liga Europa em risco. E, até à data em que estou a escrever isto, não tenho mais nada a apontar naquilo que diz respeito a resultados. 


 Passemos agora àquilo que para mim é o mais importante. A interpretação destes resultados. E isto porque há quem diga que Jesus não é o responsável por isto. E eu pergunto? Há alguém que se atreve a dizer que a atitude de Jorge Jesus nos jogos e fora deles continua a mesma? Na época passada, Jorge Jesus não parava. Estava sempre a dar instruções, sempre entusiástico e atento a cada pormenor do jogo. Esta época ainda não o vi a gritar daquele maneira, e até já o vi fazer aquilo que na época passada nunca fazia. Sentar-se. Jesus já não está empenhado em fazer do benfica um clube melhor, e com as suas invenções dá para pensar que está a forçar o fim do contrato. Muitos dizem que são teorias da conspiração, mas se virmos bem, o que é que ele tem a perder? Se for despedido, é-lhe paga uma cláusula de rescisão astronómica. Se não for, continua a receber o salário astronómico que lhe foi proposto. E é importante recordar que tudo isto foi resultado da sua chantagem perante a direcção quando lhe foi urgentemente apresentado um novo contrato devido ao assédio de Pinto da Costa pelos seus serviços. Jorge Jesus tem agora a faca e o queijo na mão. E porquê forçar o fim do contrato? Os olhos do futebol europeu puseram-se em cima dele depois da ressureição que ele fez do Benfica a época passada (mas que para mim, tal como aconteceu como Guardiola na sua primeira época como treinador do Barcelona, qualquer um conseguia com aquela equipa), e agora ele já tem a vida feita como treinador. Ele deve mais ao Benfica do que aquilo que o Benfica lhe deve a ele. Ele é que está em dívida para connosco, e não o contrário.

 

 E porque não os jogadores? O Benfica tem um plantel óptimo, capaz de ir bem mais longe do que aquilo que está a ir. Só precisa de um treinador que os consiga pôr a jogar juntos e que os mantenha com os pés assentes no Benfica e disciplinados. Jorge Jesus está-se a mostrar incapaz de o fazer. Já na época passada contávamos com um plantel cpaz de ganhar tudo e as nossas prestações na Liga Europa e Taça de Portugal foram insatisfatórias. Não, não sou adepto de que haja um novo treinador em cada época. Sou adepto de que haja um treinador que mantenha a equipa estável e ganhadora. Jesus já fez história suficiente esta época, pena ser pela negativa.


 Muitos podem achar esta petição injusta e de nos acusar de termos memória curta. Não, se tivéssemos memória curta já estávamos a forçar Jesus a despedir-se custe o que custasse, já que os últimos resultados foram miseráveis. Exactamente por não termos memória curta é que estamos a fazer uma petição e dispostos a voltar com a palavra atrás se Jesus vier a púbico e se comprometa a mudar de atitude. Mas não queremos este treinador como está. E exactamente por ter sido campeão a época passada é imperdoável que isto esteja a acontecer. Ser campeão tem responsabilidades. E Jesus não as está a cumprir. E é por isso que abaixo assinam:

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