Mineiros, Essa eleição não é uma disputa entre projetos partidários. Uma aliança artificial, criada de forma autoritária fora de Minas apenas para garantir palanque a uma candidatura presidencial, negou aos mineiros a democrática oportunidade de fazer uma escolha entre projetos políticos naturalmente distintos. Minas assiste atônita e envergonhada à concretização de uma candidatura que traz de volta tudo aquilo que já havia sido relegado a segundo plano na política mineira: as acusações de corrupção, de tráfico de influência, desvio de condutas públicas, de apadrinhamentos de pessoas desqualificadas. Traz a incompetência. Traz o descompromisso. Uma aliança de forças políticas que traz de volta o passado com o que ele tem de pior. Precisamos nos organizar e ajudar as pessoas a não se deixarem enganar por aqueles que escondem o próprio passado, prometem coisas que não podem fazer, mentem porque acham que somos tolos, acenam com esmolas em lugar de trabalho e dignidade. E para chegar ao poder, tentam esconder o próprio candidato, pois o conhecem. E, ao fazer isso, escondem também da população que é ele que, se vitorioso, vai governar o Estado. Temos compromisso com Minas e compromisso com o nosso passado e o nosso futuro. Por isso não podemos abrir mão do nosso presente. Essa disputa eleitoral não é entre partidos. É entre o que somos e o que não queremos ser. Não podemos cruzar os braços e nem fechar os olhos. A bandeira que levantamos em nome de Minas é a bandeira da ética, da honestidade e do compromisso com a nossa gente. E nela, a muitas mãos, está escrito: Hélio Costa, não!

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